“Ine” é um apelido carinhoso que recebi na minha infância, maneira mais simples que meu irmão encontrou para pronunciar um nome deveras comprido: Francine. “Ine” também se assemelha graficamente com “ini”, palavra tupi para nomear a rede em que se deita para o descanso. Feliz coincidência, já que meu relacionamento com o crochê teve início quase que simultaneamente à minha pesquisa de mestrado sobre o fascinante universo dos ritos e costumes que circundam as nossas tão queridas redes de dormir!
“Stuff” é a palavra inglesa para designar “coisas”, “ferramentas”, “ingredientes”, “produtos”... Para nós, bonequeiras, “stuff”, ou o verbo “encher”, “colocar enchimento”, é o momento mais importante na confecção de um boneco, no qual damos alma para a nova criatura que está surgindo.
A Ine’stuff já se transformou MUITO desde suas primeiras vendas, lá em Março de 2017, enquanto eu ainda trabalhava com fio de malha e vendia cachecóis em tricô de braço para meus amigos. Segurou muito as pontas durante o mestrado, tanto como fonte de renda quanto uma terapia manual em tempos de crise (que foram tantas!).
Mas foi só em meados de 2018 que me apaixonei perdidamente pela técnica do Amigurumi! Cheguei até ela por necessidade e, quase sem perceber, já estava comprando toda a cartela de cores do fio de algodão e uma receita nova a cada quinze dias… Estudei muito a prática, experimentei várias formas de circular pelo mercado - desde vender meus produtos em feiras à ensinar meus conhecimentos em oficinas e aulas particulares -, conheci muita gente querida que têm me ajudado a repensar quem sou nesse meio e como sigo com a marca em constante transformação.
Sejam muito bem-vindos ao cantinho dos Trecos da Ine!
Espero que se divirtam por aqui!